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Meu filho só quer jogar.

    O vício das crianças nos jogos de smartphone.

    Seu filho(a) passa o dia inteiro apegado ao smartphone ou ao PC Gamer sem brincar ou interagir com outras crianças no mundo real e isso te preocupa? O problema parece recente mas nem tanto. O que diferencia o game das crianças de hoje daquele da sua época? Como pais podem lidar com essa forma de lazer dos seus filhos? Nesse texto tentaremos colaborar com aqueles que se preocupam com o tempo que as crianças passam nos games.

    Do Megadrive e Supernitendo aos Smartphones

    “NA MINHA ÉPOCA…” sim, você já ouviu seus pais, avós e tios começarem longas críticas à sua geração com essa fala e – veja só que ironia – AGORA CHEGOU A SUA VEZ!

    Entre as décadas de 80 e 90 os videogames se tornaram muito populares no Brasil, era comum ir à casa de um amigo da vizinhança ou de um primo para jogar Super Mário no Supernitendo ou Sonic no Megadrive, esses videogames eram jogados por fitas (que muitas vezes precisavam ser assopradas para funcionar) e os aparelhos deveriam estar conectados à uma televisão. Perceba que jogar videogame não era então uma tarefa das mais fáceis, pois a criança deveria pedir aos pais que deixassem de assistir à novela ou ao jornal para que ela pudesse jogar o seu game, esse pedido nem sempre era atendido.

    Perceba então que, na dinâmica dos games, há diferenças claras entre a geração de crianças da década de 90 para as crianças da década de 20 do século XXI:  em 90 o acesso não era tão fácil, sendo necessário negociar com os adultos da casa e esperar. Hoje o jogo está a literalmente um polegar de distância, basta um toque na tela do Smartphone e a criança já tem diante dela um mundo inteiro de lazer virtual.

    A facilidade que as crianças de hoje em dia tem para acessar os games é algo nunca antes visto, e isso pode ser problemático na medida em que essa criança deixa de viver experiências no mundo real para ficar presa apenas ao virtual.

    Assuma o seu lugar de autoridade!

    Nós temos a tendência de associar autoridade a algo negativo e violento, mas não precisa ser assim. Ocupar o lugar de autoridade é ser, para o seu filho(a), alguém que vai lhe impor limites visando o bem da própria criança.

    Delimitar o tempo que a criança passará em frente ao celular, negociar para que ela faça tarefas domésticas ou o dever de casa antes de ter acesso ao game e incentivá-la na prática de esportes são algumas coisas que um pai ou mãe preocupado(a) com o tempo que o filho(a) passa conectado ao game pode fazer.  

    Dedique-se a brincar em espaços abertos com as crianças.

    Se há um antidoto para o mundo dos games ele se chama mundo real!

    Levar as crianças para brincar em espaços abertos, de preferência onde elas possam ter contato com a natureza é algo que com certeza irá proporcionar novas experiências aos pequenos. Ter espaço para poder brincar de bola, soltar pipa, correr, pular e gastar energia não fará com que seu filho(a) largue os games para sempre -nem deve ser esse o objetivo, os games são uma importante fonte de lazer quando o uso não é exagerado- mas com certeza o ajudará a perceber que há muita vida e diversão para além do smartphone. Venha conhecer nosso acampamento!